O Parque Nacional do Grand Canyon é um destino quase que obrigatório para quem vai a Las vegas. E nós fomos conferir o que de tão lindo ele apresenta, além de também ir conhecer o Death Valley. Você já deve ter lido aqui no Blog o post sobre Las Vegas, certo? Pois então, durante esta viagem não nos contentamos em ficar somente por Vegas durante a semana que passamos por lá.
Visitando Parque Nacional do Grand Canyon
Para visitar o Parque Nacional do Grand Canyon é possível acessá-lo por diferentes entradas. Escolhemos a parte chamada de West Rim, porque é a mais próxima de Vegas, duas horas. O lado sul (South Rim) é mais distante, leva o dobro do tempo, o que não é muito agradável para se fazer com crianças, como era o nosso caso.
Apesar de sabermos que o South Rim seria um passeio mais completo, visitando uma área maior do Parque Nacional do Grand Canyon, nossa escolha pelo West Rim não decepcionou e a paisagem que visitamos é de deixar o queixo cair!
Parque Nacional do Grand Canyon: West Rim
Chegando na entrada principal tivemos que estacionar para comprar o ticket para a visita. Existem três tipos de pacotes: no primeiro (Hualapai Legacy) você paga US$ 49,92 somente para chegar aos pontos de visitação, podendo pagar um adicional de U$ 21,65 para a entrada na passarela de vidro Skywalk. A segunda opção é o Legacy Gold, foi a que compramos, custa US$ 76,43 incluindo paradas em todos os pontos, entrada no Skywalk e refeição. O terceiro pacote é o Hualapai Vip, por US$ 333,14, que inclui todos os pontos turísticos da opção anterior em um veículo próprio e guia, um presente dos índios americanos nativos da região (eles moram por ali), foto com algum membro da tribo Hualapai e um certificado de visitação. Crianças pagam o preço cheio, não existe meia entrada ou qualquer desconto.
Partindo deste ponto principal começamos nosso passeio em um ônibus gratuito do próprio parque, que nos levou à primeira parada: o Hualapai Ranch, que conta com algumas instalações para quem deseja pernoitar com vista para o Parque Nacional do Grand Canyon (diárias a partir de US$ 141,90), além de cavalos (US$10,85 por 30 minutos) e charretes (US$16,28) para a criançada se divertir. Neste ponto existe um restaurante, banheiros e um gift shop.
Eagle Point
A segunda parada é no Eagle Point, aonde está a passarela de vidro Skywalk: são 1200 metros acima do Grand Canyon, com uma vista espetacular. Não é possível tirar fotos na passarela, pois existem fotógrafos profissionais que cobram para fazer o seu clique lá de cima. Da passarela é possível apreciar parte do Grand Canyon, seus desenhos nas rochas e a grandiosidade daquela paisagem. É realmente muito lindo!
Ao lado da passarela está a vila dos índios nativos, onde é possível conhecer algumas das moradias em que eles viviam. Existe também por ali um anfiteatro, com algumas performances dos nativos, que exibem para a venda seus artesanatos. Neste ponto também existe um restaurante, banheiro e loja com lembranças.
Guano Point
Chegando na terceira parada, Guano Point, decidimos almoçar. O restaurante era bem simples, porém a comida gostosa, o que até nos surpreendeu! E o melhor de tudo era a vista, a grandiosidade do Parque Nacional do Grand Canyon bem à nossa frente. Este ponto de parada, sem dúvidas, é o mais sensacional. Nele é possível ter uma visão panorâmica do cânion e do Rio Colorado, o que tira o fôlego de qualquer um, tamanha beleza! É indescritível… ficamos por algumas horas andando por ali, apreciando e, claro, fotografando muito!
Outra possibilidade de conhecer o Parque Nacional do Grand Canyon é através do passeio de helicóptero ou em um pequeno avião. E se quiser adicionar uma aventura é possível fazer rafting no Rio Colorado. Os preços dessas atrações variam de US$107 a US$ 505.
Diversos passeios de helicóptero estão disponíveis também a partir de Las Vegas, em passeios com durações e preços bem variados.
Quer mais informações sobre o Grand Canyon? Acesso o site oficial do parque.
Death Valley: uma surpresa em cada parada!
Aproveitamos que estávamos relativamente próximos a outro parque bastante visitado nos Estados Unidos e, no dia seguinte, resolvemos ir conferir: Death Valley.
Amigos já tinham comentado que o vale tem uma paisagem muito peculiar. Também localizado a duas horas de Las Vegas em boa estrada, o ingresso custa U$25 para as próximas 24 horas.
Um pouco mais a frente, já dentro do parque, fica o centro de informações ao turista, em Furnace Creek. Lá é possível planejar a visita, já que o deserto é bem grande. Elegemos quatro pontos principais para visitar.
Nossa visita ao Death Valley: 4 pontos principais
O primeiro foi Badwater Basin, um salar que fica 855 metros abaixo do nível do mar e é o ponto mais baixo dos Estados Unidos. Interessante andar por um “tapete” branco de sal e ao fundo ver as montanhas que cercam o deserto. O dia estava com o céu totalmente azul e o cenário era deslumbrante!
Saindo deste ponto e indo em direção ao Zabriskie Point, encontramos uma pequena estrada que indicava o trecho Artist’s Palette Drive. Lá pudemos ver algumas montanhas rochosas, com cores variadas – daí o nome do lugar. A estrada é pequena e bastante diferente.
Chegamos ao Zabriskie Point depois de uma pequena caminhada e a paisagem também agradou muito. Me lembrou um pouco o Deserto do Atacama, inclusive já falei sobre ele aqui no blog.
Este é um dos pontos mais visitados do Death Valley e onde é possível ver diversas montanhas com formatos e alturas variadas em um cenário muito bonito! As fotos explicam a beleza desse lugar, pois em palavras é difícil descrever. Lendo mais informações sobre as montanhas descobri que elas têm este formato devido a ação violenta da água e também de terremotos. Além de contar com depósitos de lama e barro que foram transformando a paisagem até chegar ao que se tem hoje. Neste ponto é possível fazer algumas caminhadas para explorar melhor o local.
Dante’s View
Nossa última visita foi ao Dante’s View, depois de percorrer meia hora de estrada subindo quase 1.700 metros. Neste ponto se tem uma vista panorâmica da parte sul do Death Valley. Lá de cima é possível ver também todo o salar de Badwater Basin e perceber a sua imensidão. Ver o por do sol deste ponto fez a nossa visita ao Death Valley se tornar ainda mais especial.
Todos estes pontos de visitação fizemos em cerca de quatro horas. Vale frisar aqui que o Death Valley é imenso. Tem muito mais a se fazer, mas este roteiro para um dia foi perfeito e valeu demais a visita.
Se estiver planejando ir para Vegas, aproveite para incluir uma visita ao Grand Canyon e ao Death Valley. Com certeza não irá se arrepender!!
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Respostas de 10
Oláá! tudo bem?
Nossa, sou louca para conhecer esse lugar! Só não sabia que tinha dois lugares por onde ir.. muito bom!
vou lá ver o post de vegas, que estou conhecendo o blog agora ^^
beeijo
Oi Tamara,
Que bom que gostou!! Super obrigada!
Um beijo!!
Renata
O Death Valley é um dos lugares mais lindos que já visitei! Do Grand Canyon só conheço o South Rim… Demais!
Oi! Vou em novembro e sou doida pra conhecer o canyon! Vocês foram de carro sozinhos ou com algum guia? Tenho medo de me perder… o caminho é fácil ? Beijo!
Oi Tamires! Não é complicado não, alugue um carro com GPS, ou tenha um chip no seu celular para ter sinal e já marque o caminho enquanto estiver online, para não ter risco de perder o sinal e não conseguir ver o mapa!! Indico o chip da EasySim4you, tem link no blog se você precisar!! Abraços!! Renata
O Grand Canyon é um parque de uma beleza sem igual. Também escolhi a parte West, e adorei. Adoraria voltar para Las Vegas para conhecer o Death Valley, que lugar lindo. Amo paisagens desérticas.
Beijos
Adorei as dicas!!!! Sigo pra lá em maio e vou seguir suas sugestões!
Que legal Luciane!! Adorei saber! Ótima viagem se precisar de dicas de hospedagem pode me mandar mensagem!
Abraços,
Renata
Olá Sandra e Renata!
Nesse dia de Death Valley a hospedagem foi no próprio parque ou seguiram viagem para outro local? Obrigado e parabéns pelo blog!
Oi Daniel,
Desculpa a demora na resposta. A Sandra não ficou hospedada no Death Valley. Ficou em Las Vegas mesmo que dá umas 2 horas de lá.
Eu que agradeço pela visita e pelo comentário!
Obrigada, Abraços,
Renata